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30 junho 2007

Em redor,
Tornam-me a vista
Em rédea curta

Nessa tua quelha,
Primitiva quão o teu mimo,
Tens panos de cozinha
Estendidos à intenção das velhas
Sob a testa dos telhados abertos

Em redor,
Intrusos narigudos co seu arado
Lavram os jovens paralelos

Retocas a ferida infinita
Mas tu pensas que não,
Achas que pode fechar sozinha,
Mas a chave dança na banca arqueada

Em redor,
O fedor do senso comum
Deixa-me em arquejo

Momentos pirateados,
Dias de vácuo

A verdade?
Só se o ego me descoser...