Em redor,
Tornam-me a vista
Em rédea curta
Nessa tua quelha,
Primitiva quão o teu mimo,
Tens panos de cozinha
Estendidos à intenção das velhas
Sob a testa dos telhados abertos
Em redor,
Intrusos narigudos co seu arado
Lavram os jovens paralelos
Retocas a ferida infinita
Mas tu pensas que não,
Achas que pode fechar sozinha,
Mas a chave dança na banca arqueada
Em redor,
O fedor do senso comum
Deixa-me em arquejo
Momentos pirateados,
Dias de vácuo
A verdade?
Só se o ego me descoser...
30 junho 2007
Vácuo cheio por Daniel Simões às 03:17
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