O nó cirúrgico,
Espera-se,
Desatado à noite,
Na cama.
Já depois dos gritos,
Depois da pizza atrasada
E do cinema embraiado.
Mesmo antes do sono estrangeiro,
E sabor a vómito.
Desata-se em suicídio,
Em mercúrio instável,
E espera-se desfraldado.
Poesitiquices (2)
10 abril 2008
Vácuo cheio por Daniel Simões às 23:18
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4 __:
Senti um ligeiro estalar oxidado de um bisturi, enquanto lia o post!!!
Ps: Tenho que admitir que acho o teu tipo de escrita genial!!!!
Abraço sem nó, mas com fecho!
é sempre assim.
em jactos de sangue.
que vem.
a poesia.
__________
Beijo,boa semana
Quando acabar a cirugia, dá um pulo à Caravana tens lá uma... (como ei de dizer isto sem ser muito gay?!) referência pronto!!!
Daniel, nunca tentei fazer poesia. Acho difícil até de pensar. A prosa me faz sangrar contínuo, me mata aos poucos. E a poesia é um estanque, um pára tudo. Um desafio. É morte súbita.
Parabéns! Vejo que alternas os estilos, muito legal. E ainda estou no segundo post.
Bjo.
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