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Poesitiquices (2)

10 abril 2008

O nó cirúrgico,
Espera-se,
Desatado à noite,
Na cama.

Já depois dos gritos,
Depois da pizza atrasada
E do cinema embraiado.

Mesmo antes do sono estrangeiro,
E sabor a vómito.

Desata-se em suicídio,
Em mercúrio instável,
E espera-se desfraldado.

4 __:

NunoSioux disse...

Senti um ligeiro estalar oxidado de um bisturi, enquanto lia o post!!!

Ps: Tenho que admitir que acho o teu tipo de escrita genial!!!!

Abraço sem nó, mas com fecho!

Anónimo disse...

é sempre assim.


em jactos de sangue.



que vem.



a poesia.



__________


Beijo,boa semana

NunoSioux disse...

Quando acabar a cirugia, dá um pulo à Caravana tens lá uma... (como ei de dizer isto sem ser muito gay?!) referência pronto!!!

Iasnara disse...

Daniel, nunca tentei fazer poesia. Acho difícil até de pensar. A prosa me faz sangrar contínuo, me mata aos poucos. E a poesia é um estanque, um pára tudo. Um desafio. É morte súbita.

Parabéns! Vejo que alternas os estilos, muito legal. E ainda estou no segundo post.

Bjo.