
A seguir ao desaparecimento da bola de fogo, houve uma sucessão de ensurdecedoras explosões, que foram ouvidas a mais de 1000 km de distância (imagine-se). Ao longo do rasto da bola de fogo houve notícias de tremores de terra, quedas de louça das prateleiras e vidros partidos. Na cidade de Vanavara, a cerca de 60 km a sul da explosão, uma testemunha sentada à porta da sua casa foi lançada a vários metros de distância e ficou inconsciente. Muitas outras pessoas na vizinhança da queda relataram que haviam sido atiradas ao chão pela onda da deslocação do ar ou tido uma sensação de calor. Esta onda de choque foi de tal ordem forte, que deu a volta ao mundo em 25 horas e ainda foi detectada por aparelhos de medição de pressão depois disso.
Mais tarde, em 1927, L.A. Kulik chefiou um grupo da Academia das Ciências soviética na busca do meteorito caído. Depois de se debaterem com um terreno inóspito, Kulik e a sua expedição chegaram finalmente ao local da queda e depararam-se com um cenário de quase total devastação.
Dentro de um raio de 30-40 km do ponto zero, o ponto imediatamente abaixo da explosão, quase todas as árvores desprotegidas haviam sido desenraizadas e lançadas ao solo (algumas com 1 metro de espessura). Só as que estavam protegidas por elevações de terreno tinham ficado indemnes. Verificou-se, todavia, uma excepção no núcleo da região da destruição, onde algumas árvores se mantinham de pé, mas despojadas de ramos e parecendo uma floresta de postes telegráficos enegrecidos. As árvores da área danificada também estavam queimadas do lado que enfrentou a explosão e essa queimadura podia ser vista até 15-18 km para além do centro. O limite exterior das árvores caídas era, numa direcção, de 52 km a partir do ponto zero. Investigações aéreas posteriores revelaram que a configuração da área destruída não era circular, mas em forma de borboleta, e cobria uma área de aproximadamente 4000 km quadrados."
Se um destes objectos compostos por níquel, ferro e vários tipos de rocha, com cerca de 1000 metros de diâmetro atingir uma grande cidade, o resultado será desastroso. Por sorte, esta zona na Rússia era inabitável.
Todos os dias a probabilidade de 1 para 20000 de um meteorito desta dimensão atingir a terra é real...
Dentro de um raio de 30-40 km do ponto zero, o ponto imediatamente abaixo da explosão, quase todas as árvores desprotegidas haviam sido desenraizadas e lançadas ao solo (algumas com 1 metro de espessura). Só as que estavam protegidas por elevações de terreno tinham ficado indemnes. Verificou-se, todavia, uma excepção no núcleo da região da destruição, onde algumas árvores se mantinham de pé, mas despojadas de ramos e parecendo uma floresta de postes telegráficos enegrecidos. As árvores da área danificada também estavam queimadas do lado que enfrentou a explosão e essa queimadura podia ser vista até 15-18 km para além do centro. O limite exterior das árvores caídas era, numa direcção, de 52 km a partir do ponto zero. Investigações aéreas posteriores revelaram que a configuração da área destruída não era circular, mas em forma de borboleta, e cobria uma área de aproximadamente 4000 km quadrados."
Se um destes objectos compostos por níquel, ferro e vários tipos de rocha, com cerca de 1000 metros de diâmetro atingir uma grande cidade, o resultado será desastroso. Por sorte, esta zona na Rússia era inabitável.
Todos os dias a probabilidade de 1 para 20000 de um meteorito desta dimensão atingir a terra é real...
10 __:
De facto estas coisas são incriveis! A devastação a que lhe está associada é qualquer coisa de surpreendente. Esperemos que tão cedo não cai nenhum, e muito menos em locais povoados.
Um beijo Daniel * =)
Fosga-se grande cena!!!
Isto é verdade Daniel?
MEDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bem o Asterix é que tem razão em ter medo que o céu lhe caia em cima!!!!
Abraço
Ps: O post de hoje é dedicado ao Sr.!!!
Como estes assuntos já me interessaram! Este texto fez-me lembrar aquelas programas que davam ao Sábado às 11 da manhã na RTP 2 aqui há uns 8 ou 9 anos, e que eu adorava ver. Bem eu quando via aquelas histórias e imagens do espaço e de cometas ficava fascinado. Então aquele cometa que em 1997 passou relativamente perto da órbita terrestre e que era possível ver em todo o território causou enorme polémica e receio aos menos informados como era eu com apenas 8 anos.
Essa possibilidade é real e por certo um dia irá concretizar-se no planeta Terra! Mas a espécie humana ainda existirá na altura?
Abraço (recém-espectador de U23D ;))
Um verdadeiro documentário!
é incrível a pequenez que somos e a imunidade que temos e ainda assim nos achamos donos do mundo ou pelo menos daquilo que nos rodeia. e enquanto não entrar-mos em rota de colisão de um cometa, estamos com muita sorte.... e puff, lá se ia toda a riqueza do mundo e as pessoas também!
beijo*
Elsa, a descrição desta devastação é impressionante. Muito mais há para ler no livro - "O impacto cósmico" de John K. Davies. Podes encontrá-lo na biblioteca de Aveiro.
Nuno sioux, é claro que é verdade, alguma vez eu ia inventar uma história destas? tão bem caracterizada... tem medo, muito medo...
Gabriel, eu também via esse programa, e ficava de boca aberta. Sempre me fascinei por estes assuntos. No national geographic e no canal história abordam estes temas com frequência.
Alff, gostei da questão que levantaste - o castelo de areia que construimos para logo ser derrubado pela água..
Há cerca de 100.000 asteróides que podem, a qualquer momento, entrar em rota de colisão com a Terra. Somos uma raça que se sustenta à base de sorte.
Beijos e abraços.
The butterfly effect!
hehe qualquer dia encontro-te lá na biblioteca de Aveiro! =O costumo ir lá de vez em quando! =P
livros de astronomia que possuo na minha estante: "guia do astrónomo" "cosmos" de carl Sagan que também aconselho vivamente apesar de ter espessura "bíblia" e o "stern stunden" que alguém mo ofereceu achando MESMO que eu percebo alemão... olha, é uma boa base de imagens! também eu já tive a paixão pela astronomia. nostalgia que isso me dá! =)
beijola*
olha... lixei-te... quer dizer linkei-te... pois era linkei...
bjs :D
não comento.
não comento.
não.
:)
Boa semana.Beijo.
ELA, não respondo, eu não respondo.
Beijo.
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