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Outra metáfora da doença

23 maio 2008

O pus cobre a pele,
As bactérias em amarelo,
Em dois minutos de melodia muda.

O suor salgado na testa,
Em incolor tímido,
Às quatro da madrugada.

Os Blues deprimidos na prateleira,
Contra o pâncreas cá fora.

A febre perversa,
Metaforicamente escrevendo,
Como o sumo derretido
No lenço afogado.

E o cabelo já não é solto,
Como antes de infectado,
Agora é molho.

1 __:

Anónimo disse...

"E o cabelo já não é solto"



Cabelo revolto. como o mar.



(ainda vou trabalhar esta frase)


:)



Beijo.boa semana.