Tudo rouco
Um movimento em afasia.
Porquê tentar verberar
Um delírio decidido?
A espuma de barbear
Misturada com a que sai da boca.
Em salpicos, a saliva fervida
E a língua virada pra Sul.
A vista inversa
A botar as lágrimas fora,
Depois de um cérebro cozinhado.
Os membros alongados electricamente,
Porquê tentar vencer
Um arrebatamento convicto?
Poema epiléptico
12 junho 2008
Vácuo cheio por Daniel Simões às 23:44
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 __:
Gostei do que vi por aqui. Também vi a Cat, mas em Lisboa. Foi fantástico.
Poemas muito interessantes.
Este está genial! Obrigada pelo elogio :)
Enviar um comentário