Cat Power está crescida. O soul e os blues rebentam-se-lhe das veias.
Jukebox, a sua mais recente obra, transpira maturidade e conta com um repertório de luxo (Frank Sinatra, Hank Williams, Billie Holiday, Joni Mitchell, James Brown).
O prazer no acto físico de cantar reflecte-se evidentemente em Metal heart, Song to Bobby ou em Don't explain. O poder do piano ou um órgão carregado, aliados ao resto dos instrumentos controladíssimos pelos Dirty Delta Blues, completam a voz crua de Chan Marshall.
Talvez por este álbum ser uma homenagem a Bob Dylan, esta mulheraça, inspirada e arrapazada, decidiu criar um dos seus melhores discos.
Não consigo escolher uma faixa que o defina. Por isso, deixo (do lado esquerdo) três temas deste Jukebox: Don't explain, Metal heart e Ramblin' (Wo)Man.
Cat Power nunca cantou assim. Cat Power está limpa e confiante.
Actua nos Coliseus de Lisboa e Porto a 26 e 28 de Maio, respectivamente. Não espero pela demora.
Novo álbum de Cat Power chama-se "Jukebox"
14 março 2008
Vácuo cheio por Daniel Simões às 01:33
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1 __:
Ainda não tive disponibilidade para ouvir o seu novo albúm!
Este teu post está-me a abrir o apetite de "Cat Power"! Muahah *
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