Talvez seja o chão torto
Ou os pés empenados,
Mas este poema teima
Em beber mais um.
É do chão e é dos pés,
Mas é também das raparigas batoteiras
Com o efeito de personalidade hipnotizante,
Que este poema bebe outro.
É por tudo.
A plateia repetida,
O tabaco desconhecido,
As paredes a fazer o pino,
Talvez a atmosfera enterrada.
Talvez ainda dos rostos perto,
E beijos apedrejados.
Diz ele, o poema,
Que tem dez estrofes,
Mas fui eu que o escrevi.
Poema alcoólico
16 maio 2008
Vácuo cheio por Daniel Simões às 05:27
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5 __:
Eu bebo um por este poema. Está fantástico!
=)*
"As paredes a fazer o pino", onde é que o poema já ia. Chamem o 112!
Gostei do poema, se bem que hoje os meus pés também estão um pouco empenados, é de andar a pé, não é de alcoolémia.
Abraço
"É por tudo."
E foste tu que o escreveste.
bj
Céu inclinado,
tropeções em garrafas,
má disposição quase certa...
O que importa é que seja uma FESTA!
A VIDA... uma FESTA!
Brindemos a isso!
Elsa, brindemos...
Gabriel, andar a pé faz bem, e se o estado do corpo humano for o mesmo deste poema, ajuda a ficar sóbrio.
Anatcat, escrevi-o, e escrevi-o a umas bonitas horas...
Sofia (ou capital da Bulgária), a vida é uma festa até às tantas.
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