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Homicídio

27 janeiro 2008

Depois a luz apagou-se.
Deitou fora o leite
E preparou a naifa.
Naifou o corpo do outro.
Em preguiça, deixou
O sangue na ponta.

Depois a luz voltou.
O outro recuperou
Do som a grito
E gemido cru.
Preparou a vingança.
Vingou o outro corpo,
Ainda que em preguiça.
Errou o sangue.

Depois a luz apagou-se.
Em tédio furou outro,
Outro ciumento.
A curva do sangue,
Para a naifa cansada.

Depois a luz não voltou.


(Voltei à poesia. Perdão às mentes mais sensíveis).

4 __:

Anónimo disse...

Errou o sangue.




E daqui B.erra-se o meu jacto de sangue é poesia.


ainda bem que voltaste.




Beijo.

Ga b riel Ba lta zar disse...

Este poema deixou-me a pensar. É mesmo caso para dizer que quem ri por último ri melhor...

Este poema "Homicídio" é de quem só por curiosidade?

Mandei-te uma sms de parabéns, espero que o teu numero ainda seja o 93, se não aqui ficam os parabens atrasados.

Abraço! ;)

Daniel Simões disse...

O poema é meu.

Tudo o que publico aqui, sou eu que escrevo.

Abraço.

Anónimo disse...

Então parabéns porque gostei muito do poema!

Acho que até devias editar ou pelo menos fazer um livro com poemas teus. A tipografia Minerva apoia muito os jovens escritores. Tens o meu apoio!

Abraço