Há objectividade
Nas linhas desse corpo.
Não sei que corpo,
Que copo esgotado,
Ou, em coro,
Esse caminhar despenteado.
Há urina dos cães
Invertida na razão.
Não sei que mendigos
No eco do beco,
Ou o ego
Da rapariga desarrumada.
Há espetos
Nos fios desse cabelo.
Não sei que lanças
Na boca oleosa,
Ou o sexo
Entre pensamentos tímidos.
A rapariga transparente
Não precisa de legendas.
The Girl
02 março 2008
Vácuo cheio por Daniel Simões às 01:35
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5 __:
Pode ser trança.
ou entrançado,
o verso.
e os fios presos.
na encruzilhada de uma mão.
pele de poema.
Beijo,Bom poema.
E belo.
"A rapariga transparente
Não precisa de legendas."
Gostei mesmo, mas mesmo desta parte!! *
ELA, um poema preso na pele da mão ou um transplante de palavras.
Elsa, também gostei de escrever essa parte, há coisas que saem do instinto.. e do corpo.
Obrigado pelos comentários.
confesso que não comentei antes porque não sabia o que dizer!
tem um saborzinho rude e cru, mas ao mesmo tempo viciante... a rapariga!
Um beijo!
Gosto do teu blog...
Mas só nao o comento mais porque este teu estaminé é demasiado sério para um estupido vir opinar...
Cumps
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