Tomei o chá engripado,
A capital sumarenta,
Morno, mas a escaldar.
Pisei o bilhete ensaiado,
Que é a capital ao vivo,
Encharcado, mas evaporado.
Captei o prédio esticado,
Na capital lotada,
Doente, mas grátis.
Mergulhei no órgão pedrado,
Não é a capital,
Mas é narcótico, independente.
Dei o significado à capital
Com palavras de outro tipo de sangue.
Lisboa
09 maio 2008
Vácuo cheio por Daniel Simões às 01:25
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1 __:
Olá Daniel.
Creio que este poema que escreveste e que está muito bom, ou não fosse difícil de entender certas partes, vem no seguimento da tua experiência que deves ter tido esta semana na capital.
Espero que tenha corrido tudo bem. Que tenhas dado um grande passo para seguir o destino que queres traçar para ti. E mesmo que não tenha corrido da melhor forma, apesar de não acreditar nisso, a vida pode ser comparada a uma grande torre, com inúmeros andares, com muitos apartamentos em mau estado, mas também com muitos em óptimo estado, podes sempre alugar outro!
Um grande abraço!
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